quarta-feira, 29 de abril de 2009

O amigo

O amigo

Amigo é aquele que quer cuidar de você,
quando você está cansado.
Aquele quando as lágrimas vem nos seus olhos,
ele corre parar te consolar e deixar chorar nos seus ombros.
Aquele que todos os dias faz sorrir.
Que quando você diz :me deixa sozinho!
Ele olha nos seus olhos e te responde: Nem que eu queira te deixarei sozinho!
Amigo não te proteje do erro, mas te pede para não errar!
Amigo está disposto a te ouvir...
E a te perdoa quando você fala as coisas com a cabeça quente.
É aquele que não tem vergonha de você.
Que é sincero com você mesmo que não goste.
Que faz palhaçada e chora com você.
Que pergunta como você está para te chamar pra sair !
Amigo te chama pra correr !
Amigo te grita quando está prestes a cair.
Amigo é como um irmão que não vive com você 24 horas, mas te conhece melhor que você!


Autor: Milena dos Santos

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Detalhes


Me fale, me mostre o que você pensa sobre mim. Me diga que tudo isso tem que ter um fim. Quando somos só eu e você tudo vai bem. Quando chega seus amigos de mim você esquece.. Parece até que eu não existo pra você E olho tudo que acontece entre nós quero ser amada por você. E que mostre se é verdade todo esse amor e que você diz que senti por mim .

[coro] Detalhes a parte , me fazem ver se vale a pena esse amor! Só peço que sejas como eu te conheci. Só quero que me trate como eu te trato em todos os momentos. Não tenho medo de acabar com tudo mesmo que me faça chorar.. Detalhes a parte, me fazem ver se vale a pena esse amor !

Se isso não mudar, jogo tudo que me deu fora e apago você da minha vida, e mesmo que eu sofra é melhor que você me diga se isso é amor. Porque pra mim é nada.. Eu observos os detalhes da nossa relação e te digo que isso nunca foi amor.

[coro] Detalhes a parte , me fazem ver se vale a pena esse amor! Só peço que sejas como eu te conheci. Só quero que me trate como eu te trato em todos os momentos. Não tenho medo de acabar com tudo mesmo que me faça chorar.. Detalhes a parte, me fazem ver se vale a pena esse amor !


Música: Detalhes
autoria: Milena dos Santos

Cena mais famosa de Romeu e Julieta





ROMEU — Só ri das cicatrizes quem ferida nunca sofreu no corpo. (Julieta aparece na janela.) Mas silêncio! Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és mais formosa que ela. Deixa, pois, de servi-la; ela é invejosa. Somente os tolos usam sua túnica de vestal, verde e doente; joga-a fora. Eis minha dama. Oh, sim! é o meu amor. Se ela soubesse disso! Ela fala; contudo, não diz nada. Que importa? Com o olhar está falando. Vou responder-lhe. Não; sou muito ousado; não se dirige a mim: duas estrelas do céu, as mais formosas, tendo tido qualquer ocupação, aos olhos dela pediram que brilhassem nas esferas, até que elas voltassem. Que se dera se ficassem lá no alto os olhos dela, e na sua cabeça os dois luzeiros? Suas faces nitentes deixariam corridas as estrelas, como o dia faz com a luz das candeias, e seus olhos tamanha luz no céu espalhariam, que os pássaros, despertos, cantariam. Vede como ela apoia o rosto à mão. Ah! se eu fosse uma luva dessa mão, para poder tocar naquela face!
JULIETA — Ai de mim!
ROMEU — Oh, falou! Fala de novo, anjo brilhante, porque és tão glorioso para esta noite, sobre a minha fronte, como o emissário alado das alturas ser poderia para os olhos brancos e revirados dos mortais atônitos, que, para vê-lo, se reviram, quando montado passa nas ociosas nuvens e veleja no seio do ar sereno.
JULIETA — Romeu, Romeu! Ah! por que és tu Romeu? Renega o pai, despoja-te do nome; ou então, se não quiseres, jura ao menos que amor me tens, porque uma Capuleto deixarei de ser logo.
ROMEU (à parte) — Continuo ouvindo-a mais um pouco, ou lhe respondo?
JULIETA — Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira.
ROMEU — Sim, aceito tua palavra. Dá-me o nome apenas de amor, que ficarei rebatizado. De agora em diante não serei Romeu.
JULIETA — Quem és tu que, encoberto pela noite, entras em meu segredo?
ROMEU — Por um nome não sei como dizer-te quem eu seja. Meu nome, cara santa, me é odioso, por ser teu inimigo; se o tivesse diante de mim, escrito, o rasgaria.
JULIETA — Minhas orelhas ainda não beberam cem palavras sequer de tua boca, mas reconheço o tom. Não és Romeu, um dos Montecchios?
ROMEU — Não, bela menina; nem um nem outro, se isso te desgosta.
JULIETA — Dize-me como entraste e porque vieste. Muito alto é o muro do jardim, difícil de escalar, sendo o ponto a própria morte – se quem és atendermos – caso fosses encontrado por um dos meus parentes.
ROMEU — Do amor as lestes asas me fizeram transvoar o muro, pois barreira alguma conseguirá deter do amor o curso, tentando o amor tudo o que o amor realiza. Teus parentes, assim, não poderiam desviar-me do propósito.
JULIETA — No caso de seres visto, poderão matar-te.
ROMEU — Ai! Em teus olhos há maior perigo do que em vinte punhais de teus parentes. Olha-me com doçura, e é quanto basta para deixar-me à prova do ódio deles.
JULIETA — Por nada deste mundo desejara que fosses visto aqui.
ROMEU — A capa tenho da noite para deles ocultar-me. Basta que me ames, e eles que me vejam! Prefiro ter cerceada logo a vida pelo ódio deles, a ter morte longa, faltando o teu amor.
JULIETA — Com quem tomaste informações para até aqui chegares?
ROMEU — Com o amor, que a inquirir me deu coragem; deu-me conselhos e eu lhe emprestei olhos. Não sou piloto; mas se te encontrasses tão longe quanto a praia mais extensa que o mar longínquo banha, aventurara-me para obter tão preciosa mercancia.
JULIETA — Sabe-lo bem: a máscara da noite me cobre agora o rosto; do contrário, um rubor virginal me pintaria, de pronto, as faces, pelo que me ouviste dizer neste momento. Desejara – oh! minto! – retratar-me do que disse. Mas fora! fora com as formalidades! Amas-me? Sei que vais dizer-me "sim", e creio no que dizes. Se o jurares, porém, talvez te mostres inconstante, pois dos perjúrios dos amantes, dizem, Jove sorri. Ó meu gentil Romeu! Se amas, proclama-o com sinceridade; ou se pensas, acaso, que foi fácil minha conquista, vou tornar-me ríspida, franzir o sobrecenho e dizer "não", porque me faças novamente a corte. Se não, por nada, nada deste mundo. Belo Montecchio, é certo: estou perdida, louca de amor; daí poder pensares que meu procedimento é assaz leviano; mas podeis crer-me, cavalheiro, que hei de mais fiel mostrar-me do que quantas têm bastante astúcia para serem cautas. Poderia ter sido mais prudente, preciso confessá-lo, se não fosse teres ouvido sem que eu percebesse, minha veraz paixão. Assim, perdoa-me, não imputando à leviandade, nunca, meu abandono pronto, descoberto tão facilmente pela noite escura.
ROMEU — Senhora, juro pela santa lua que acairela de prata as belas frondes de todas estas árvores frutíferas...
JULIETA — Não jures pela lua, essa inconstante, que seu contorno circular altera todos os meses, porque não pareça que teu amor, também, é assim mudável.
ROMEU — Por que devo jurar?
JULIETA — Não jures nada, ou jura, se o quiseres, por ti mesmo, por tua nobre pessoa, que é o objeto de minha idolatria. Assim, te creio.
ROMEU — Se o amor sincero deste coração...
JULIETA — Pára! não jures; muito embora sejas toda minha alegria, não me alegra a aliança desta noite; irrefletida foi por demais, precipitada, súbita, tal qual como o relâmpago que deixa de existir antes que dizer possamos: Ei-lo! brilhou! Boa noite, meu querido. Que o hálito do estio amadureça este botão de amor, porque ele possa numa flor transformar-se delicada, quando outra vez nos virmos. Até à vista; boa noite. Possas ter a mesma calma que neste instante se me apossa da alma.
ROMEU — Vais deixar-me sair mal satisfeito?
JULIETA — Que alegria querias esta noite?
ROMEU — Trocar contigo o voto fiel de amor.
JULIETA — Antes que mo pedisses, já to dera; mas desejara ter de dá-lo ainda.
ROMEU — Desejas retirá-lo? Com que intuito, querido amor?
JULIETA — Porque, mais generosa, de novo to ofertasse. No entretanto, não quero nada, afora o que possuo. Minha bondade é como o mar: sem fim, e tão funda quanto ele. Posso dar-te sem medida, que muito mais me sobra: ambos são infinitos. (A ama chama dentro.) Ouço bulha dentro de casa. Adeus, amor! Adeus! – Ama, vou já! – Sê fiel, doce Montecchio. Espera um momentinho; volto logo. (Retira-se da janela.)
ROMEU — Oh! que noite abençoada! Tenho medo, de um sonho, lisonjeiro em demasia para ser realidade.
(Julieta torna a aparecer em cima.)
JULIETA — Romeu querido, só três palavrinhas, e boa noite outra vez. Se esse amoroso pendor for sério e honesto, amanhã cedo me envia uma palavra pelo próprio que eu te mandar: em que lugar e quando pretendes realizar a cerimônia, que a teus pés deporei minha ventura, para seguir-te pelo mundo todo como a senhor e esposo.
AMA (dentro) — Senhorita!
JULIETA — Já vou! Já vou! – Porém se não for puro teu pensamento, peço-te...
AMA (dentro) — Menina!
JULIETA — Já vou! Neste momento! – ... que não sigas com tuas insistências e me deixes entregue à minha dor. Amanhã cedo te mandarei recado por um próprio.
ROMEU — Por minha alma...
JULIETA — Boa noite vezes mil. (Retira-se.)
ROMEU — Não, má noite, sem tua luz gentil. O amor procura o amor como o estudante que para a escola corre: num instante. Mas, ao se afastar dele, o amor parece que se transforma em colegial refece.
(Faz menção de retirar-se.)
(Julieta torna a aparecer em cima.)
JULIETA — Psiu! Romeu, psiu! Oh! quem me dera o grito do falcoeiro, porque chamar pudesse esse nobre gavião! O cativeiro tem voz rouca; não pode falar alto, senão eu forçaria a gruta de Eco, deixando ainda mais rouca do que a minha sua voz aérea, à força de cem vezes o nome repetir do meu Romeu.
ROMEU — Minha alma é que me chama pelo nome. Que doce som de prata faz a língua dos amantes à noite, tal qual música langorosa que ouvido atento escuta?
JULIETA — Romeu!
ROMEU — Minha querida?
JULIETA — A que horas, cedo, devo mandar alguém para falar-te?
ROMEU — Às nove horas.
JULIETA — Sem falta. Só parece que até lá são vinte anos. Esqueci-me do que tinha a dizer.
ROMEU — Deixa que eu fique parado aqui, até que te recordes.
JULIETA — Esquecê-lo-ia, só para que sempre ficasses ai parado, recordando-me de como adoro tua companhia.
ROMEU — E eu ficaria, para que esquecesses, deixando de lembrar-me de outra casa que não fosse esta aqui.
JULIETA — É quase dia; desejara que já tivesses ido, não mais longe, porém, do que travessa menina deixa o meigo passarinho, que das mãos ela solta – tal qual pobre prisioneiro na corda bem torcida – para logo puxá-lo novamente pelo fio de seda, tão ciumenta e amorosa é de sua liberdade.
ROMEU — Quisera ser teu passarinho.
JULIETA — O mesmo, querido, eu desejara; mas de tanto te acariciar, podia, até, matar-te. Adeus; calca-me a dor com tanto afã, que boa-noite eu diria até amanhã.
ROMEU — Que aos teus olhos o sono baixe e ao peito. Fosse eu o sono e dormisse desse jeito! Vou procurar meu pai espiritual, para um conselho lhe pedir leal.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fases da Vida Pimentas do Rein




Os dias se passam longos para mim

E eu nem sei de você
Se sentes saudade de mim
Ou se está por ai sem querer

É dificil começar a pensar em viver
Pra sempre sem você
Tantas paisagens perderam a graça
As poesias eram meras palavras para mim

Você me fez lembrar daquela noite linda
Enquanto a lua refletia no mar
A estrela no ceu dormia

Os sonhos são tão curtos para mim
Quando são sem você
Beijando sua boca de novo
Sem querer saber o porquê

E quando eu acordava, no meu coração
eu sabia que era tudo ilusão
Tantos cuidados nao deram em nada
Nas madrugadas sempre acordado
E eu te perdi

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dúvidas e Crescimentos




Sabe um dia que você observa as coisas e ver que falta algo que marque a sua vida, que te faça feliz, e que mude suas atitudes. É importante ter momentos em perceber o porque estou pensando em amar alguém que eu não sei quem! Em porque me localizo em situações que poderiam não existir, mas existem. Qual a razão de AMAR sem saber se te amarão como você é? Qual o por que precisar gostar de alguém? Por que as pessoas não são alto-suficiente de amor? Porque elas não fazem as coisas como as coisas tem que ser? Porque elas não amam com a razão?

Por que... porque ? Vendavais de perguntas questionários diversos, erramos com nosso próprio existir ao tentar responder essas perguntas. Sou eu Coração ou sou eu Razão? Não importa, quando se conhece alguém que pareça com o que você tem em mente , você acaba se tornando a pessoa mas sem graça, descobre que era tudo que você sonhou, diz que é seu verdadeiro amor, se acaba. Aii quando você amadurece se pergunta: Que foi que eu fiz? Por que eu perdi meu tempo? Não tenho medo de desistir disso ? Quando agente chega nessa fase é dificil você se torna razão e passa maior parte do tempo querendo saber ,amar? ou não amar? , eu quero espera é bem melhor, encontro mas respostas e me retenho desse medo infantil, porém prematuro. Somos assim descobrindo como somos a cada dia!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Se tudo fosse palavras , eu teria reações diversas
Pois pra cada momento me encontro com uma palavra
Indecisões, certezas, compreensão, solidão...
Como definir as coisas que se sente com palavras??
Palavras passam.
Palavras somem.
Palavras machucam.

Sou um pequeno ser que tentar entender.
Por que e pra quê Palavras??
Não acredito em palavras sem ações
Não acredito em coisas somente faladas
Quero reações, atos, relações, definições.


Não sou palavras, eu sou história
eu sou atos
eu sou pensamentos.
eu sou o que escrevo.

eu sou simples e definivamente eu

domingo, 5 de abril de 2009


Meu presente do mar


Quando meus medos me assustam...
É naquela imensidão azul..
que me refugio.

Que me acalma o coração
Nunca imaginei que aquele mar
sentisse minha lagrimas a espera de alguém.

Que me fizesse bem.
Que não me faça chorar,
Que me aqueça no frio.

Foi quando olhei pro horizonte
E vi um ser entrelaçado com as ondas...
Em harmonia perfeita.

Lá estava você...
O meu principe...
O meu futuro amor...

Não pensei que me sentiria assim.
Feliz por saber que minha vida mudaria apartir daquele momento
Descobrir que você é o melhor melhor sonho

Agora com você em minha vida
Tudo é diferente..
Fico feliz a cada dia mais..

Obrigada mar
Por me dá esse presente Lindo

Te amo Leo